HÉLIO LINS WALCACER
Árvore Genealógica:
Eustachio Cavalcanti Lins
Walcacer
&
Antonia Pereira
Cavalcanti de Albuquerque
|
Doralecio Lins
Walcacer
|
Fernando
Cavalcanti Walcacer
|
Joana
Maria Francisco Miguel João Carlos Stella Isabel |
|
HELIO LINS WALCACER
+
Stella Maria Cavalcanti |
Dora Maria Cavalcanti Walcacer
|
Pedro
Mariana Clarice Rosa Paula Margarida |
||
Francis Gibson
&
Alexandrina Xavier
|
Guiomar
Xavier
Gibson
|
Helio Lins Walcacer Filho
|
Aimberê |
A primeira notícia que temos de Hélio é a nota publicada na edição de 13 de outubro de 1918 do Jornal do Recife: "Completa hoje o seu 1o. anniversário o interessante Hélio, querido primogênito do estimável sr. Doralécio Walcacer escrivão do 1o. Cartório do Commercio desta capital e de sua exma. esposa d. Guiomar Gibson Walcacer".
Foi em Recife que iniciou seus estudos juridicos, concluidos em 1937 no Rio de Janeiro.
Temos notícias que em 04 de novembro de 1933 embarcou no vapor "IRATY" fazendo parte de um grupo de 20 acadêmicos de direito que se dirigiram a Fernando de Noronha em viagem de recreio.
Foi também em Recife que Hélio iniciou - como líder estudantil, a sua trajetória política. Em 12 de outubro de 1933 o acadêmico Hélio Walcacer era anunciado como um oradores no comício promovido pela "Liga Feminina pro-José Américo" realizado no Largo do Carmo em Olinda.
Sua história é semelhante a de Thomé Gibson e a de Nilson Gibson, que se iniciaram nos movimentos estudantis, eram bom oradores, todos eles advogados e tiveram projeção nacional.
Sobre Hélio, nos fala seu primogênito Fernando Cavalcanti Walcacer:
"Hélio
veio com os pais para o Rio aos 16 anos, já aluno de Direito no Recife.
Formou-se pela antiga Faculdade Nacional de Direito, na famosa turma de 1937.
Líder estudantil, orador empolgante, teve participação importante na campanha
pela entrada do Brasil na guerra contra o nazismo. Foi perseguido pela ditadura
de Vargas, e mais tarde advogado criminalista e político no Rio de Janeiro.
Vereador entre 1954 e 1958, liderou a oposição ao Prefeito Negrão de Lima, numa
época em que a Câmara era conhecida como a Gaiola de Ouro. Foi Secretário do
Trabalho do governador Carlos Lacerda, do extinto Estado da Guanabara, e
presidente do IAPTEC. Morreu muito jovem, no auge de sua carreira, de
insuficiência renal".Foi em Recife que iniciou seus estudos juridicos, concluidos em 1937 no Rio de Janeiro.
Temos notícias que em 04 de novembro de 1933 embarcou no vapor "IRATY" fazendo parte de um grupo de 20 acadêmicos de direito que se dirigiram a Fernando de Noronha em viagem de recreio.
Foi também em Recife que Hélio iniciou - como líder estudantil, a sua trajetória política. Em 12 de outubro de 1933 o acadêmico Hélio Walcacer era anunciado como um oradores no comício promovido pela "Liga Feminina pro-José Américo" realizado no Largo do Carmo em Olinda.
Sua história é semelhante a de Thomé Gibson e a de Nilson Gibson, que se iniciaram nos movimentos estudantis, eram bom oradores, todos eles advogados e tiveram projeção nacional.
Sobre Hélio, nos fala seu primogênito Fernando Cavalcanti Walcacer:
Hélio Lins Walcacer Stella Maria com os filhos: Fernando Dora e Hélio Jr.
Texto extraído da internet:
“Foi assim com o 1º Congresso da Juventude
Operária-Estudantil, “cujo comitê dirigente e organizador era composto por Ivan
Pedro de Martins (Presidente), Carlos Lacerda (vice), Edmundo Muniz
(secretário), Jorge Amado e Medeiros Lima”. Todos eles esquerdistas,
comunistas ou acompanhando a linha da Juventude Comunista da época, exceto
Edmundo Moniz, trotquista declarado. Todos eles foram presos ou tiveram que
cair na clandestinidade após novembro de 35.
Foi assim com a União Democrática Estudantil que em 1936/37 surgiu como uma entidade antifascista de estudantes e que terminou com seus membros presos, perseguidos quando o General Newton Cavalcanti (integralista) criou na Vila Militar o primeiro e único campo de concentração do Brasil.
Da União Democrática Estudantil faziam parte os estudantes de Direito, Raul Lins e Silva, Medeiros Lima, Dante Viggiani, Hélio Walcacer, Carrera Guerra, Emílio Amorim, Gustavo Simões Barbosa e os estudantes de Medicina, Aurélio Monteiro, Milton José Lobato, Esmeraldino Mathias, Waldir Medeiros Duarte e eu (Irun Sant’Anna). Todos comunistas ou simpatizantes”. Texto extraído do livro de Luis Reznik: Democracia e Segurança – a policia política no pós-guerra nacional.
Foi assim com a União Democrática Estudantil que em 1936/37 surgiu como uma entidade antifascista de estudantes e que terminou com seus membros presos, perseguidos quando o General Newton Cavalcanti (integralista) criou na Vila Militar o primeiro e único campo de concentração do Brasil.
Da União Democrática Estudantil faziam parte os estudantes de Direito, Raul Lins e Silva, Medeiros Lima, Dante Viggiani, Hélio Walcacer, Carrera Guerra, Emílio Amorim, Gustavo Simões Barbosa e os estudantes de Medicina, Aurélio Monteiro, Milton José Lobato, Esmeraldino Mathias, Waldir Medeiros Duarte e eu (Irun Sant’Anna). Todos comunistas ou simpatizantes”. Texto extraído do livro de Luis Reznik: Democracia e Segurança – a policia política no pós-guerra nacional.
A
UDE, extinta por Vargas, foi o embrião da UNE.
Posteriormente
– na década de 40, temos noticia de que foi um dos fundadores do Partido
Popular Progressista, fazendo parte de sua primeira Comissão Provisória e
representando o Partido junto ao TSE.
Posteriormente foi eleito vereador na Câmara
do Distrito Federal, pelo PR, na terceira legislatura (1955-1959), Camara esta
que posteriormente tornou-se a Assembleia Legislativa do Estado da Guanabara.
Quando do seu falecimento (1965?) ocupava o cargo de Presidente do IAPETEC, e por requerimento do deputado Medeiros Neto, foi inserido na Ata da Plenaria da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro do dia 17/02/1966, um “voto de pesar pelo falecimento do Prof. Hélio Walcacer, Presidente do IAPETC.”
Quando do seu falecimento (1965?) ocupava o cargo de Presidente do IAPETEC, e por requerimento do deputado Medeiros Neto, foi inserido na Ata da Plenaria da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro do dia 17/02/1966, um “voto de pesar pelo falecimento do Prof. Hélio Walcacer, Presidente do IAPETC.”
No dia anterior, 16 de fevereiro de 1966, o
deputado Cunha Bueno apresentou seu necrológio, em belo e emocionado discurso.
Caso você queira contribuir com nosso trabalho, com outras informações, fotos ou documentos que possam enriquecer esta postagem, pedimos que entre em contato com gustavogibson@gmail.com Todos agradecemos
Guiomar Gibson, mãe de Hélio |
Ao centro, Doralécio Walcacer com Murilo Gibson a sua direita e Chrinauro Miranda a Esquerda |
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