Nosso amigo Bob Calvert, natural de Great Harwood, Lancastershire - UK, é um estudioso de várias familias de GTH e entre elas, a Gibson.
Graças a sua colaboração, corrigimos um erro fundamental em nossa árvore genealógica e pudemos conhecer bem melhor os nossos avós. Bob nos contou histórias fascinantes sobre eles.
Descobrimos que quem inspirou e orientou a vinda de Henry para o Brasil, foi o seu tio materno Adam Haworth. Corrigimos a informação familiar de que um irmão de Henry (James Haworth Gibson) tambem teria saido de GTH com o mesmo objetivo dele. Na realidade foi um sobrinho - Henry Gibson Greaves, que veio posteriormente - trago por Henry, para o Recife. Inumeras outras informações foram conseguidas por Bob, por Sonia Spencer (casada com um Gibson) e por Sara Maybury (nossa prima Oliveira).
Às pessoas interessadas em conhecer mais a fundo os Gibsons ingleses, aconselho acessar o site do Bob http://extra.bccy.org.uk e na esquerda o link "GIBSON AND RELATED FAMILIES". Vocês conhecerão todas as famílias que no passado se relacionaram com a nossa, assim como os indivíduos que nos antecederam.
Trata-se de um documento completo, que merece ser impresso e guardado. Foi o que eu fiz.
Boa leitura!
Ramo Sharp Gibson
Este ramo da
Familia Gibson, com presença há quase 100 anos no Rio de Janeiro, se inicia com
Frank Gibson e sua esposa Mary Sharp Gibson.
O Frank foi neto de Francis & Alexandrina Xavier e o único filho de Romeu & Julieta Faria Gibson. Nascido em Olinda, viveu praticamente toda sua vida no Rio de Janeiro onde exerceu a profissão de médico endocrinologista.
Frank Gibson com Mary Sharp |
O Frank foi neto de Francis & Alexandrina Xavier e o único filho de Romeu & Julieta Faria Gibson. Nascido em Olinda, viveu praticamente toda sua vida no Rio de Janeiro onde exerceu a profissão de médico endocrinologista.
Os irmãos Fred, Grace e Glory |
Frank Gibson com as filhas Grace e Glory |
Romeu Gibson foi referência de nossa família para a sua geração. Amado e respeitado por todos.
Esta foto, que parece ser de 1918, o oferecimento a Arnaldo Gibson, seu primo e meu avô |
Advogado, quando jovem exerceu também a profissão de jornalista e usava o pseudônimo "CIRANO" (Dicionário de Pseudônimos de Jornalistas Pernambucanos, de Luiz do Nascimento). Posteriormente, Funcionário da Alfândega, quando então deixou Pernambuco ainda jovem, mudando-se para a Bahia e em seguida para o Rio de Janeiro. Tenho uma vaga lembrança dele, meio que confusa, da época em que batizou meu irmão, mas lembro-me bem de tia Julieta que até o início dos anos 70, ia frequentemente ao Recife.
Como tio
Romeu residia no Rio, meu irmão foi batizado já com 3 ou 4 anos de idade e no
momento em que o Padre aspergiu sua cabeça com água da pia batismal, Romeu Sobrinho “retrucou” de
imediato, soltando um belo e sonoro palavrão dentro de uma Igreja repleta: FDP!
Lembro-me então de tio Romeu, ainda na Igreja, rindo ao montão e depois, lá em casa, ainda rindo e comentando a cara que o padre fez. Como não tínhamos mordomo, a culpa caiu sobre a babá, que foi responsabilizada por ter ensinado o palavrão. Escaparam os irmãos mais velhos de Romeu Sobrinho.
Tio Romeu era um típico Gibson. Inteligente, sério, e responsável com suas responsabilidades mas, na intimidade, um grande bonachão. Características dos descendentes de Francis. Salvo engano, tio Romeu era espírita - kardecista.
Minha avó
materna – Beatriz, enfrentou resistência da família para casar-se com Amaro
Cunha, de origem menos abastada, tendo sido necessária a intervenção de tio
Romeu para que o casamento pudesse acontecer. E, registre-se, foi uma união que
só findou com a morte do avô Amaro Cunha.
Lembro-me então de tio Romeu, ainda na Igreja, rindo ao montão e depois, lá em casa, ainda rindo e comentando a cara que o padre fez. Como não tínhamos mordomo, a culpa caiu sobre a babá, que foi responsabilizada por ter ensinado o palavrão. Escaparam os irmãos mais velhos de Romeu Sobrinho.
Tio Romeu era um típico Gibson. Inteligente, sério, e responsável com suas responsabilidades mas, na intimidade, um grande bonachão. Características dos descendentes de Francis. Salvo engano, tio Romeu era espírita - kardecista.
Romeu, Julieta e Frank Gibson - 1940 |
No Rio e no exterior, tio
Romeu exerceu vários cargos públicos importantes e foi muito próximo a Oswaldo
Aranha, Ministro de Getúlio Vargas e que chegou a ser lembrado para Presidente
da República.
Tio Romeu orientou Mario Gibson Barbosa para que o mesmo ingressasse no Instituto Rio Branco.
Influenciou para que meu avô materno – Amaro Cunha, fosse nomeado Coletor
Estadual em PE. Influenciou para que meu avô paterno – Arnaldo Gibson, fosse nomeado
Fiscal de Rendas da União. Influenciou para que minha tia paterna – Maria da Guia
Lemos Gibson (sua afilhada), fosse nomeada para a Receita Federal. Batizou meu irmão, Romeu
Gibson Sobrinho. Isto, o que é de meu conhecimento.
Reforçando minhas palavras, temos o depoimento da prima Elizabeth, filha de Moacir e Zenaide Carneiro Leão: "Tio Romeu recebeu e encaminhou tio Marcílio e tio Eugênio (filhos de vovó Julieta) à Escola Militar e de lá partiram para a vida. Foi um grande tio!"
Nosso primo Cláudio Miranda (filho de Chrinauro Miranda e Julieta Jacques, também tem por tio Romeu o mesmo sentimento de reconhecimento e gratidão: " ......e tem a Julieta Gibson que foi casada com tio Romeu Gibson, o grande benfeitor dos filhos de vovó Julieta. Foi ele quem arranjou posições para Marcílio Gibson , para meu pai, para Mario Gibson Barbosa, para Pedro Gibson Jacques, para tio Cesar, etc.."
Quando saiu de Recife, tio Romeu vendeu 02 de suas casas - vizinhas, para parentes. O cunhado Amaro Cunha comprou a primeira e o primo Arnaldo Gibson comprou a segunda. Então, papai e mamãe tornaram-se vizinhos e daí o namoro e o casamento. As casas ficam no Sancho, em Tejipió - Recife e ainda são nossas. Uma delas está alugada para a Igreja Anglicana, onde funciona um templo.
Reforçando minhas palavras, temos o depoimento da prima Elizabeth, filha de Moacir e Zenaide Carneiro Leão: "Tio Romeu recebeu e encaminhou tio Marcílio e tio Eugênio (filhos de vovó Julieta) à Escola Militar e de lá partiram para a vida. Foi um grande tio!"
Nosso primo Cláudio Miranda (filho de Chrinauro Miranda e Julieta Jacques, também tem por tio Romeu o mesmo sentimento de reconhecimento e gratidão: " ......e tem a Julieta Gibson que foi casada com tio Romeu Gibson, o grande benfeitor dos filhos de vovó Julieta. Foi ele quem arranjou posições para Marcílio Gibson , para meu pai, para Mario Gibson Barbosa, para Pedro Gibson Jacques, para tio Cesar, etc.."
Quando saiu de Recife, tio Romeu vendeu 02 de suas casas - vizinhas, para parentes. O cunhado Amaro Cunha comprou a primeira e o primo Arnaldo Gibson comprou a segunda. Então, papai e mamãe tornaram-se vizinhos e daí o namoro e o casamento. As casas ficam no Sancho, em Tejipió - Recife e ainda são nossas. Uma delas está alugada para a Igreja Anglicana, onde funciona um templo.
Romeu &
Julieta tiveram apenas 02 filhos - Frank, que como informamos casou-se com Mary
Sharp Gibson, iniciando o Ramo Sharp Gibson, e Carlos, que faleceu ainda jovem.
Sobre a família Sharp, nos informa Grace Sharp Gibson:
" A família SHARP teve início na geração de meu avô materno nascido e registrado com o nome de GASTÃO RENATO DA COSTA RAMOS. O nome – SHARP- foi acrescentado ao nome dele e de seus irmãos já na idade adulta.
Gastão Renato da Costa Ramos Sharp |
Maria Sylvandira da Costa Ramos Sharp |
Mary Sharp Gibson |
Famílias Gibson e Sharp |
O nome SHARP foi tomado emprestado de algum
antepassado da família Costa Ramos, uma vez que meu avô materno e seus irmãos
eram chamados à delegacia com frequência para responder por atos de
delinquência e insubordinação, praticados por filhos de ex-escravos que eram
seus homônimos.
Era
comum nesta época, pós–escravatura, os escravos libertos adotarem o nome da
família a qual pertenceram, bem como os nomes de seus antigos patrões e filhos.
A
família Costa Ramos achou por bem acrescentar um nome diferente e marcante para
se livrar desta desagradável situação e por isso registraram em cartório e
divulgaram amplamente na imprensa o novo nome - COSTA RAMOS SHARP.
Meu
avô materno era cirurgião dentista, tendo se especializado em ortodontia pela
faculdade da Filadélfia e sendo um dos pioneiros a exercer esta especialização
no Brasil.
Casou-se
com Maria Sylvandira Acioly Pastor,
que depois de casada passou a chamar-se Maria
Sylvandira Pastor Da Costa Ramos Sharp com quem teve 2 filhos: Mary Pastor Da Costa Ramos Sharp (minha
mãe) e Raymundo Victor Da Costa Ramos
Sharp (meu tio).
Meu
avô Gastão era paulista de nascimento filho de Antônio Da Costa Ramos, juiz de direito e Elvira Joppert Da Costa Ramos.
Minha avó Maria Sylvandira era cearense de
uma família numerosa filha de Eduardo
Pastor e Elvira Acioly Pastor."
DESCENDENTES DE ROMEU GIBSON & JULIETA FARIA GIBSON
INÍCIO:
ROMEU
GIBSON, nascido em Olinda - PE, em 30 de abril de 1892; e
falecido no Rio de Janeiro, em 09 de dezembro de 1964;
JULIETA DA ROCHA FARIA, nascida em Palmares – PE, em 26 de setembro de 1891
e falecida no Rio de Janeiro, em 25 de dezembro de 1986;
e falecida no Rio de Janeiro, em 25 de dezembro de 1986;
1ª geração:
1 Frank Gibson,
2 Carlos Gibson, que faleceu infante;
2 Carlos Gibson, que faleceu infante;
FRANK GIBSON, médico, nascido em 02.fevereiro.1918, em Olinda –
PE. Falecido em 24 de setembro de 1984. Casou em 21 de setembro de 1942 com
MARY COSTA RAMOS SHARP, nascida em 20.agosto.1920 no Rio de Janeiro;
2ª geração:
1.1 Fred
Sharp Gibson, médico, nascido em 13.junho.1943 no Rio de Janeiro;
1.2 Glory
Sharp Gibson, gêmea, nascida em 19.julho.1946 no Rio de Janeiro;
1.3 Grace
Sharp Gibson, gêmea, nascida em 19.julho.1946 no Rio de Janeiro;
1.1 FRED SHARP GIBSON, casou em 31 de outubro de 1970 com
ELIZABETH LEMOS GIBSON, do lar, nascida
em .....
3ª geração:
1.1.1 Susan
Lemos Gibson, nascida em 06.12.1972 - RJ;
1.1.2 Karen
Lemos Gibson, nascida em 27.03.1975 - RJ;
1.1.3 Ian
Lemos Gibson, nascido em 12.03.1977 - RJ;
1.2 GLORY GIBSON DE MENEZES LYRA,
psicóloga, casou em 27 de maio de 1967 com
RÔMULO CHAVES DE MENEZES LYRA, economista e médico, 16.maio.1942 - RJ;
3ª geração:
1.2.1 Rogério
Gibson de Menezes Lyra, nascido em 26.junho.1970, no RJ;
1.2.2 Ronald Gibson de Menezes Lyra, nascido em
17.agosto.1973, no RJ;
1.2.3 Vivian Gibson de Menezes Lyra, nascida em
23.julho.1975, no RJ;
1.3 GRACE GIBSON DA ROCHA FERREIRA, advogada, funcionária do TRT – 1ª.
Região,
casou em 06 de maio de 1975 com
MAURO FIGUEIREDO DA ROCHA FERREIRA, cirurgião dentista,
nascido em 13.fevereiro.43, no Rio de Janeiro;
casou em 06 de maio de 1975 com
MAURO FIGUEIREDO DA ROCHA FERREIRA, cirurgião dentista,
nascido em 13.fevereiro.43, no Rio de Janeiro;
3ª geração:
1.3.1 Mitzi
Gibson da Rocha Ferreira, nascida em 05.outubro.1966, no RJ;
1.3.2 Marcelo Gibson da Rocha Ferreira, nascido em
17.agosto.1969, no RJ;
1.1.1 SUSAN LEMOS GIBSON
1.1.3 IAN LEMOS GIBSON,
4a. geração:
1.1.3.1 Miguel de Freitas Gibson, nascido no Rio de Janeiro, em ....
1.1.3 IAN LEMOS GIBSON,
4a. geração:
1.1.3.1 Miguel de Freitas Gibson, nascido no Rio de Janeiro, em ....
1.2.1 ROGÉRIO GIBSON DE MENEZES LYRA, advogado, casou em com
ELISANGELA FIGUEIREDO, advogada, nascida
em 21.maio.1972, Rio das Flores - RJ
4ª geração:
1.2.1.1
Luana Figueiredo Gibson Lyra, nascida em 03.mai.2003 – RJ;
1.2.2 RONALD GIBSON DE MENEZES LYRA, cirurgião dentista, casou com
RENATA AMARAL LYRA, atuária,
nascida em 23.abr.1989
4ª geração:
1.2.2.1
Thiago Amaral Gibson Lyra, nascido em 10.setembro.2010 – RJ;
1.2.2.2 Júlia Amaral Gibson Lyra, nascido em 28.setembro.2015 – RJ;
1.2.2.2 Júlia Amaral Gibson Lyra, nascido em 28.setembro.2015 – RJ;
1.2.3 VIVIAN GIBSON DE MENEZES LYRA, turismóloga, casou em 09 de março de 2002 com
RICARDO RIEKE, nascido em 22 de maio de ???
4ª geração:
1.2.3.1
Rafael Gibson Lyra Rieke, nascido em 12.janeiro.2006 – RJ;
1.3.1 MITZI GIBSON DA ROCHA FERREIRA, médica, casou com
ZIADIR FRANCISCO COUTINHO,
nascido em 04.mar.1954 em Cuiabá - MS;
4ª geração:
1.3.1.1
Luan Francisco Gibson Coutinho, nascida em 30.mai.2005 – RJ;
1.3.2 MARCELO GIBSON DA ROCHA FERREIRA, cineasta, casou com
MARIANA SOARES LEITE, nascida em 16 de agosto de 1980, em Recife - PE, filha do dentista Luis Carlos Leite e da médica Eliane Maria Soares Leite;
GALERIA DE FOTOS
Romeu e Julieta Gibson - Veneza, 1935 foto oferecida a Maria da Guia (afilhada) |
Romeu Gibson, Bahia 1928 - foto oferecida a Arnaldo |
Mary e Raimundo Victor Sharp |
Gastão Renato da Costa Ramos Sharp |
Os irmãos: Fred, Glory e Grace Sharp Gibson |
Maria Sylvandira da Costa Ramos Sharp |
Raimundo Victor Costa Ramos Sharp |
Romeu Gibson |
Comunicado de nascimento das gemeas |
Romeu e Julieta Gibson - Europa 1938 |
Romeu e Julieta Gibson - Europa 1938 |
Nossos agradecimentos a Mary, a Grace e a Ronald pelas fotos e informações prestadas.
Ao primo Clovis Ramos (familia Xavier) pela foto de Frank infante.
Gostariamos também de postar fotos da gerações mais recentes. Quem nos ajuda?
Caso você queira contribuir com nosso trabalho, com outras informações, fotos ou documentos que possam enriquecer esta postagem, pedimos que entre em contato com gustavogibson@gmail.com Todos agradecemos
O Grande Encontro
Há 150 anos atrás, em 03 de dezembro de 1862, falecia Henry Gibson, em Recife –
Pernambuco.
Jéssica, Alexander e Daniel
FOTOS DE GUSTAVO GIBSON
Temos uma
boa noção de quem foram seus descendentes, mas quase que um desconhecimento
completo sobre a Familia Oliveira, de Alexandrina Rosa e que respondem com 50%
de nossa herança genética inicial.
Dos irmãos
de Alexandrina, temos notícias de descendentes de apenas três deles: Maria Adelaide Oliveira – que casou com
Edward Fox e posteriormente foi morar na Inglaterra; Eduardo Candido de Oliveira – cujo filho Henrique casou com a prima
Elvira Magalhães; e Umbelina Joaquina de
Oliveira, que casou com José Rodrigues Pereira.
Sabemos que
um sobrinho de Henry – Henry Gibson Greaves, trago da Inglaterra pelo Henry em
1853 casou com uma das irmãs de Alexandrina, a Hermínia Josephina de Oliveira. Como desconhecemos qualquer pessoa
com o nome de família Greaves, somos forçados a imaginar que o casal não teve
descendência, ou não teve filhos varões que mantivessem a continuidade do nome
Greaves. Henry Gibson Greaves faleceu em Recife em 1882 aos 48 anos de idade.
Nos parece
que existia na época do casamento de Henry & Alexandrina, uma forte relação
de amizade de Henry com os concunhados Edward Fox e José Rodrigues Pereira.
Inclusive eles são nominados como testemunhas do casamento de Henry e
posteriormente Henry foi padrinho de casamento de Edward e Maria Adelaide.
Mary Gibson,
filha de Henry, foi várias vezes encontrada pelo Censo Inglês como hóspede dos
tios Edward & Maria Adelaide, seja na Recife's House ou na Olinda's House, e até mesmo depois de casada com Edward Paton.
José
Rodrigues Pereira e Umbelina, tiveram um filho, que foi batizado com o nome José e os seus descendentes se fixaram
no norte do País. Na certidão de batismo de José, vemos que seus padrinhos
foram a avó materna Maria da Conceição e Francisco Gomes de Oliveira, tio paterno
de Umbelina.
Se antes
existia uma relação próxima entre os filhos de Alexandrina, Maria Adelaide e
Umbelina, o tempo se encarregou de afasta-los.
Após o
falecimento de Henry e Alexandrina, o Brasil viveu o fim da escravatura – com
grandes consequências econômicas para o Pernambuco agrícola de então, a queda
do Império com a instalação da República, a Guerra do Paraguai, a instalação do
Estado Novo e as duas Grandes Guerras
Mundiais. Estes acontecimentos influíram - direta ou indiretamente, na vida de todos.
Os Gibsons antigos se foram e os filhos destes também. Seus descendentes desenvolveram
atividades profissionais e econômicas diferentes das iniciais, contraíram novas
amizades, se associaram a outras famílias pelo casamento e muitos migraram para
outras partes do Brasil e até mesmo para o exterior. Muitos de nós não nos
conhecemos pessoalmente e até mesmo não sabemos sequer da existência de muitos
de nossos primos.
Se a vida
aproxima, a vida também afasta. É uma realidade.
Criei este
site para divulgar as informações que detinha sobre nossa família que um dia,
imaginei serem muitas. Santa inocência! Ouvi mais que falei, aprendi muito mais que ensinei, corrigi
muitas informações que antes supus serem verdadeiras e conheci muitos parentes.
E ainda hoje, sei que nada sei! Porem, o mais importante de tudo: estimulei o interesse de outros Gibsons, o que me
deixa tranquilo por saber que este trabalho inicial sobreviverá ao tempo. Sei
que serei substituído e com certeza para melhor.
Através da
Net, conheci vários primos e dois deles da família Oliveira: Sara Maybury, descendente de Edward Fox
& Maria Adelaide e Gracy Andrade,
descendente de José Rodrigues Pereira & Umbelina Joaquina.
Combinamos então promover um encontro para nos conhecermos, que passamos a chamar de O Grande Encontro dos Oliveiras, que ocorreu em 28 de setembro de 2013 em Recife (onde nossa história comum começa) e foi considerado pelos que compareceram como um sucesso. Reservamos 40 lugares no restaurante e para nossa grata surpresa tivemos a presença de 70 parentes, vindos de varias partes do Brasil. Os ramos Gibson, Fox e Andrade Ribeiro estiveram bem representados. Vieram Gibson de Minas Gerais (Gustavo e Sandra), do Ceará (Eduardo com a noiva Laurice e as irmãs Cláudia e Denise), do Rio Grande do Norte (João Gibson Neto e Rosinha com a mãe ...., e da Paraiba (Magnólia & Edison, com o filho Gustavo Gibson Silva - meu homônimo e as netas Beatriz e Amanda).
E os Gibson residentes em Pernambuco se fizeram presentes, é claro.
Os Andrade Ribeiro vieram do Rio de Janeiro (Gracy & Dagoberto) e do Pará (Edmundo, noiva e mãe, Graça).
Os Fox (Keith & Sara), vieram da Inglaterra.
Tivemos a presença de um patriarca - Newton Gibson e de uma matriarca - Lourdes Gibson. Nascidos e residentes em Recife, eles viveram - seja como protagonistas ou como testemunhas, todos os acontecimentos da família Gibson nestes últimos 80 anos.
Em um outro extremo, tivemos a alegria de podermos contar com as senhorinhas Beatriz e Amanda, "teen ages", que viverão ou testemunharão os próximos 80 anos da família Gibson. Nesta linha do tempo se encontram 160 anos de nossa história familiar.
E os Gibson residentes em Pernambuco se fizeram presentes, é claro.
Os Andrade Ribeiro vieram do Rio de Janeiro (Gracy & Dagoberto) e do Pará (Edmundo, noiva e mãe, Graça).
Os Fox (Keith & Sara), vieram da Inglaterra.
Tivemos a presença de um patriarca - Newton Gibson e de uma matriarca - Lourdes Gibson. Nascidos e residentes em Recife, eles viveram - seja como protagonistas ou como testemunhas, todos os acontecimentos da família Gibson nestes últimos 80 anos.
Em um outro extremo, tivemos a alegria de podermos contar com as senhorinhas Beatriz e Amanda, "teen ages", que viverão ou testemunharão os próximos 80 anos da família Gibson. Nesta linha do tempo se encontram 160 anos de nossa história familiar.
Após mais de
100 anos, tivemos um reencontro dos Oliveiras - ramos Gibson, Fox e Rodrigues Pereira. Resgatamos nossos contatos e espero que sejam preservados.
Gustavo Gibson
História familiar de
SARA MAYBURY
Este trabalho foi feito por Sara e traduzido por mim, Gustavo. A prima Gracy colaborou com a revisão da tradução mas o texto original em inglês encontra-se a disposição mediante solicitação. Perdão por qualquer erro desapercebido.
Quando criança tinha curiosidade de saber, ou melhor, de imaginar como teria sido nossa vida caso Henry tivesse voltado para a Inglaterra após o casamento com Alexandrina - como fez Edward Fox & Maria Adelaide. Acho que a historia de Sara poderia ter sido a de qualquer um de nós.
Com a palavra, nossa prima Sara Maybury:
Com a palavra, nossa prima Sara Maybury:
Edward
Henry James Fox (EHJF) nasceu em 14 de junho de 1816, em Middlesex (próximo a Londres). Ele foi o filho mais
velho de William Fox & Harriet Randall Brickell, tendo sido batizado em 29
de setembro de 1816, na Igreja de St. Leonard, em Shoreditch.
No
Censo Inglês de 1841, não existem notícias dele.
A
tradição oral da família Fox nos diz que ele conheceu Maria Adelaide de
Oliveira quando ela tinha 15 anos de idade e como ela nasceu em 1826, eles
devem ter se conhecido em 1841 - portanto, podemos supor que ele já estava no
Brasil naquele domingo, dia 06 junho de 1841, data na qual o Censo Inglês foi
realizado.
Edward
Fox e Maria Adelaide se casaram em Pernambuco, no dia 11 de março de 1847,
quando Maria Adelaide atingiu a maioridade, tendo Henry Gibson como padrinho.
Tiveram
treze filhos: Harriet, nascida em Pernambuco em dezembro de 1847; Mary,
minha bisavó, nascida 10 de junho de 1850, em Pernambuco; Edward
Henry, nascido em 1851, em Pernambuco;
Emily, que nasceu em Londres
no dia 28 de julho de 1852; William
George, nascido em dezembro 1853 e batizado em 09 de dezembro na West Hackney Church; Amelia
que nasceu em 1855 no Brasil; Adelaide, que também nasceu no Brasil,
em 1857; John Henry que nasceu em Sydney Place, Hackney, em fevereiro de
1858; Charles James que nasceu em 14 de março de 1859 na Reciffe House, em Londres; Frederick
que nasceu em 13 de julho de 1860, também na Reciffe House; Jessie, que nasceu em dezembro de 1862
em Stoke Newington; Arthur Edwin, que nasceu em Setembro de 1864 na Church Street,
Stoke Newington, (ele morreu em 18 de agosto de 1865) e Winifred, nascido em 01 março de 1868 em Stoke Newington. Edward voltou do Brasil pela última vez em
1858.
Edward
HJ Fox e seu irmão George Francis Fox foram comerciantes no Recife, negociando
como “Irmãos Fox” e estavam estabelecidos
na Rua da Conceição. George Francis Fox morreu de febre tifóide em Pernambuco,
no dia 06 de junho de 1853, com a idade de 35 anos, deixando a esposa Maria,
três filhos e uma filha. Os filhos
George e William nasceram em Pernambuco e Oswald e Marion, nasceram na
Inglaterra.
Mary
Fox, minha bisavó, nasceu em Pernambuco em 1850 e veio para a Inglaterra pela
primeira vez, quando já estava com oito anos de idade. Meu pai - que a adorava,
dizia que se recordava dela como uma mulher pequena, que falava um inglês com
sotaque português. Ela se casou com Richard Douglas Hellaby em 26 de Outubro de
1875 em “Port Elizabeth”, África do
Sul, onde ele era Gerente de Vendas para um comerciante estabelecido naquela
Colonia.
Posteriormente,
já em Londres, Richard enfrentou juntamente com seu irmão, um processo de
falência, depois que herdaram a empresa do pai.
Mary e
Richard tiveram dois filhos: Maria Adelaide, que nasceu na África do Sul em
1876 e o meu avô - Richard Edward, que nasceu em 14 de outubro de 1877, a bordo
do veleiro ‘Edinburgh Castle’ da
Colônia do Cabo. Como Richard se encontrava em fase avançada de tuberculose,
decidiram voltar para a Inglaterra, onde ele veio a falecer em 2 de fevereiro
de 1878 na “Olinda House”, em
Stamford Hill, Londres, casa esta que pertencia à sua sogra Maria Adelaide Fox,
já viúva e a seus filhos.
Richard
Douglas Hellaby foi sepultado no túmulo da família Fox, no “Abney Park Cemetery”, de Londres,
próximo à “Olinda House”.
Mary
ficou então viúva aos 27 anos de idade, com dois filhos para cuidar. Ela foi
apoiada principalmente por seu irmão Charles James Fox, um advogado da cidade
de Londres e por suas irmãs solteiras. Ela tinha uma renda confortável, oriunda
do Fundo Fiduciário, conseguido pelo seu vínculo matrimonial.
Mary Adelaide
Hellaby também morreu de tuberculose, no ano de 1903, em Kent.
Richard
Edward Hellaby conquistou uma bolsa escolar para o curso de Matematica da
Haileybury, o que o ajudou com a anuidade. Ele ingressou na Dalgety’s (importante firma inglesa de importação e exportação até hoje existente) e tornou-se um comerciante do ramo de importação e exportação,
viajando para o Continente (Europa), para a Australia e “abriu” o Leste da
Africa para a firma “Shipping Livestock
& Cia” e para novos
proprietários e fazendeiros.
Richard
Edward Hellaby casou com Evelyn King, filha de Alfred King e Ellen Castle
Southey, este um comerciante de madeira que morou na Rússia e nos Estados
Unidos, onde Richard e Evelyn se casaram em 6 de dezembro de 1871 (em Jackson
County - Iowa) e onde o irmão de Evelyn, Herbert Sinclair Southey King nasceu, em
1873. Evelyn nasceu em Londres, em 13 de setembro de 1875.
Alfred
King morreu com apenas 32 anos, em Ramsgate – Kent, em 25 de julho de 1877.
Eles
tiveram uma filha Evelyn Maria Hellaby, nascida em 1904 em Hampstead, Londres.
Ela nunca se casou, mas se tornou uma enfermeira, posteriormente uma sister no Hospital St. Thomas e depois então uma inspetora do General Nursing Council. (Sister: cargo hierarquico máximo na carreira de enfermeira na Inglaterra. Uma curiosidade: a vestimenta delas vai mudando de acordo com a evolução da carreira. Iniciam com um uniforme totalmente branco que vai ganhando detalhes azuis com o tempo até atingirem um traje totalmente azul - ou vice versa, não me recordo mais. Porém nem todas conseguem atingir este estagio. Quando estive no John Radcliffe Hospital, em Oxford, fui alertado pelos brasileiros: "quando encontrar uma velhinha toda de azul nos corredores, bata continência!" É claro que quanto mais branco o uniforme, mais bonitas e receptivas elas são.)
Ela
morreu em Bath, Somerset, em 1989.
Victor
Richard Douglas Hellaby, meu pai, nasceu em 19 de Outubro de 1910 em Bushey,
Hertfordshire. Ele ingressou no Malvern College, saindo aos 15 anos para
trabalhar na Dalgety’s, por insistência de seu pai. Ingressou na
Companhia de Artilharia Honrosa, um Regimento Territorial no qual muitos homens
que trabalhavam na cidade faziam parte.
Vivendo
em Seaford - Sussex, depois de seu casamento em 10 de Fevereiro de 1934, com
Marguerite Constance Merry na St. Ansem’s Church - Streatham, ele ingressou no
Royal Sussex Regiment devido a sua mudança de cidade.
Contudo,
ele sempre quis ser um padre anglicano.
A oportunidade surgiu quando foi ferido em ação, capturado e feito
prisioneiro de guerra pelos alemães, como comandante de bateria na vanguarda do
Exército Britânico em maio de 1940. No cativeiro, ele estudou Teologia com a
ajuda da Cruz Vermelha e conquistou um External Degree (título de
graduação à distância)
da London University.
Após a
Segunda Guerra ele foi para a Faculdade de Teologia e quando eu nasci em
Eastbourne, 1947, ele já era um sacerdote. Minha irmã Angela nasceu antes da
Segunda Guerra, em 1939.
Angela
tem formação de professora por Camberwell, Londres e se casou com David Spencer
Hamilton em 11 de agosto de 1962, em Eastbourne. Eles têm um filho – Andrew,
nascido em 1965, e uma filha – Judith, nascida em 1968.
Andrew
casou com Valerie Burton e têm três filhas e um filho.
Judith
casou com Geoffrey Conall e têm uma filha e um filho.
Eu
estudei para professora na mesma faculdade da minha irmã, o Gabriel’s College
em Camberwell, que agora faz parte do Goldsmith’s College.
Casei-me
com Nigel Keith Maybury (conhecido como Keith) depois que diplomei, em 27 de
Julho de 1968, na St. Nicolas, Old Portslade, Sussex, quando ele ainda era um
estudante em seu último ano do curso médio, no St. Thomas, e depois ingressou
na Universidade de Oxford.
Temos
dois filhos: Nicolas, nascido em Londres em 1970 e William, nascido em Londres
em 1973. Ambos são casados: Nick com Hannah e seus filhos são George, Alice e
Henry. William com Nicola e seus filhos são Thomas (Tom) e Katherine (Kate). (Depois que Sara escreveu este texto, já em outubro de 2012, nasceu a terceira filha do casal, de nome Isabella).
Keith e
eu agora vivemos em Seaford, depois de vivermos em Londres, em Kent e,
finalmente, em Wigan – Lancashire, (cidade próxima a GTH) durante 21 anos.
Nick,
Hannah e seus filhos também vivem em Seaford, na casa onde Richard Edward
Hellaby morreu em 1933 e onde sua mãe Mary (n. Fox) morreu em 1937. Minha avó,
viúva de Richard, viveu nesta casa até que ela veio morar com meus pais no
final de 1950.
Foi por
ter vivido minha infância em Seaford - com a minha avó, e pelo fato de que meus
pais se retiraram para Seaford, quando aposentados, entre outras razões, que Keith e eu decidimos
aposentar aqui.
Abaixo fotos
da prima Sara.
1971 2 Sara at Brightling Place bu Rayment Kirby |
1973 Sara Maybury London photographer Rayment Kirby |
1985 Sara Maybury |
Royal Academy 2011 K&S |
2008 Seaford June |
House in Penambuco where Mary Fox was born in 1850 |
Mary Fox 1850 - 1937 |
Mary Hellaby [n. Fox] and Evelyn Mary about 1905 |
Mary Adelaide Hellaby 1876-1903 |
Richard Edward Hellaby 1877-1933 |
Evelyn Hellaby [n. King] 1875-1970 |
Victor Richard Douglas Hellaby 1910-1995 |
Marguerite Constance Hellaby [n. Merry] 1912-1996 |
Victor and Angela Hellaby in Seaford 1946 |
Victor, Margie and Sara Hellaby |
While a vicar in Southwark, London, in the 1950s, Victor Hellaby was Chaplain to the Pearly Kings & Queens of London. |
Nigel Keith Maybury - Engagement 1968 |
Our house - Brighton |
William, Nicola, Tom and Kate Maybury Summer 2011 in Brittany, France. (casa de propriedade de Keith & Sara) |
Nick, Keith and George Maybury Tree Planting our road 2011 Hannah and Alice are on the right. |
Henry, George, Keith Maybury & neighbours 2011 |
Keith, George and Nick Maybury tree planting in Downs View Road, Seaford 2011 |
Alice and Kate Maybury Christmas 2011 Opps! Black hair?? There is the smell of Oliveiras here! |
Dagoberto, Gracy e Alexander |
Aniversario de Alexander. A nossa esquerda a avó materna -
Diane, Jéssica, Daniel com Alexander, Gracy & Dagoberto. Foto tirada em
Raleigh – Carolina do Norte
|
Certidão de Batismo de Jose, filho de José Rodrigues Pereira & Umbelina Oliveira |
FOTOS DE GUSTAVO GIBSON
Gibsons: Virginia, Gustavo & Sandra - Bahia |
Sandra & Gustavo, com os trigemeos Danilo, Virginia e Marcelo |
Sandra & Gustavo Gibson |
Gustavo e Marcelo Gibson |
Sandra Gibson - 1989 (recém casada) |
Marcelo, Virginia e Danilo Gibson - Bariloche 2010 |
Sandra & filhos - Bariloche 2010 |
Virginia Gibson com os trigemeos: Virginia, Marcelo e Danilo - 2000 |
Marcelo no esqui - 2010 |
Vereador Gustavo Gibson, LULA e prefeita Marilia Campos - 2011 |
Danilo, Sandra, Virginia e Gustavo - Recife, outubro de 2012 |
Olá, Gustavo!
Rapaz, não tenho palavras para lhe saudar e dizer o quanto vc foi efetivo, perseverante e bem sucedido nesse nobre empreendimento.
Faço minhas as palavras de Nilton Gibson a seu respeito. Juntar quase 50 Gibsons num encontro furtivo, num simples jantar, foi coisa de gênio, de maestro. Com esse gesto marcante, vc inaugurou uma nova fase da Família Gibson no Brasil. É um embrião para muitas coisas bonitas que virão por aí. Meus cumprimentos efusivos.
Minha mãe está bem melhor. Ficou furiosa por estar melhor logo depois desse grande encontro, pois queria muito ir.
Cheguei a falar com o Mariano, genro do Sr. Jorge, que operou a perna. Ele agradeceu a gentileza do convite, mas não pôde comparecer pq estava em Maragogi-AL. Tenho que voltar a Recife por conta do visto, mas não sei quando vou. Talvez só em janeiro.
Gostei muito do casal inglês. Eles foram muito amáveis, divertidos e simpáticos. Espero revê-los nalgum dia.
A visão de Zenaide, do alto de seus 87 anos, com pique de 40, me deixou comovido. Que maravilha!
Sugiro que todos escrevam em seu site/blog falando sobre o GE e declinando a forma de contatá-los. É um divisor de águas na família e não pode deixar de ser alçado à sustentabilidade.
Parabéns, querido primo. Recomende-me à sua esposa Sandra. Gostamos todos muito dela.
Perdoe-me não ter escrito antes, pois fiquei muito ocupado com os processos que aguardavam minha volta.
Cláudia, Denise e Laurice gostaram muito da viagem, dos passeios e do GE. Mandam saudosos abraços. Até logo mais.
Eduardo Gibson
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