Introdução:
Minha avó, Beatriz Xavier Gibson, sempre
me dizia que Henry Gibson teria vindo para Pernambuco com a finalidade de
comprar algodão e o remeter para Manchester, para o Cotonifício de seu pai ou de
parentes. Um outro irmão dele teria ido para os EEUU com o mesmo objetivo. E, uma
vez em Pernambuco, Henry decidiu lá se estabelecer.
Foi essa a ideia que passei a Bob quando
o conheci. Esta versão de que fomos proprietários de algum Cotonifício na
Inglaterra logo caiu por terra. Não tivemos nem mesmo teares manuais, operados pela familia. Mas
depois vimos que o Henry sênior, tinha tido uma experiência fracassada como empresário.
Foi sócio de uma Estamparia de Tecidos e enfrentou um processo de falência e
foi nesta época (e talvez por isto) que seu filho Henry veio para o Brasil.
Nunca conseguimos confirmar se o irmão
de Henry - James Haworth Gibson, tenha saído da Inglaterra mesmo que tenha
sido por um curto período. Mas descobrimos que um sobrinho de Henry, homônimo do tio, também foi
para Pernambuco.
É como Bob Calvert diz: “Não
podemos descartar nenhuma informação que faça parte da tradição oral da
família, mas não são 100% confiáveis. Nunca são!”. E ele está certo.
Mas uma coisa sempre tive certeza – apesar de ser por intuição,
por avaliação própria: Henry Gibson veio para o Brasil sabendo o que queria e
como devia fazer. Trouxe o capital necessário para começar, que poderia ter
sido dele ou de outrem. Tinha recebido uma educação diferenciada para a época,
talvez dada por seu pai – um contador. Em suma: não se tratava de um marinheiro que
abandonou o navio no porto do Recife ou de um trabalhador braçal, ou lavrador
europeu, em procura de terras. Henry era diferenciado.
Hoje sei quem o orientou e provavelmente o financiou, ou mesmo
conseguiu alguma empresa que o fizesse: seu tio materno Adam Haworth.
Quanto à educação, sua mãe Mary e seu tio George devem ter tido
papel importante nisto, já que o pai deles (o avô materno de Henry) foi Mestre Escola. Vejam a
informação recente de Bob sobre isto: - Tive notícias agora sobre George (irmão de Adam Haworth) através dos jornais da New Church:
"Ele tinha recebido um conhecimento de latim e grego sob a instrução de
seu pai e após seus estudos, se aplicou ao hebraico". É provável que Mary também tenha se beneficiado deste tipo de instrução dada por seu pai,
que sabemos ter sido um Mestre Escola, e a repassado para seus filhos.
Lembremo-nos que os Haworth estiveram para Henry Gibson, assim como os Oliveiras estão para nós.
Bom, mas vamos ao que interessa: o trabalho de Bob sobre nossos
avós Haworth!
Boa leitura!
Gustavo Gibson
A
família Haworth
Por Bob Calvert
Em
1804 Mary Haworth casou com Henry Gibson
(the bookkeeper) em Great Harwood, Lancashire. Um de
seus filhos tornou-se um comerciante bem sucedido no Brasil e sua história já
foi examinada em outro local. Este
documento tenta reconstruir a família de Mary, pois contém paralelos
interessantes e ela pode ser a chave para descobrirmos porque Henry Gibson foi
para o Brasil. Este trabalho foi
resultado de uma colaboração entre Bob Calvert e Sonia Spencer (casada com um Gibson, nosso primo), ambos pesquisadores
da família Gibson.
Mary
Haworth - a mãe de nosso Henry
Pelos Registros Censitários, sabemos que
Mary nasceu em "Newchurch",
em cerca de 1782. Infelizmente, existem
duas possibilidades para "Newchurch":
Newchurch-in-Pendle e
Newchurch-in-Rossendale.
A pista para resolvermos o parentesco de
Mary, veio com o censo de 1861, trazida pela sua filha - Alice Gibson. Em 1861,
Alice estava vivendo numa casa de sua propriedade, desde o falecimento dos pais,
Henry e Mary Gibson. Também presente na casa estava um tio, chamado Adam
Haworth. Em 1861, Alice morreu e sua
irmã mais nova, Margaret herdou a casa (No testamento de Alice, disponível no Blog, ela deixou a casa para
Margaret condicionando que a mesma deveria deixa-la no seu testamento para os
herdeiros de Henry Gibson, no Brasil. Margaret não cumpriu a exigência).
Adam
Haworth
Em 1861, como mencionamos, Adam estava
vivendo em Accrington e com base na sua idade, ele teria nascido em 1797, em
"Newchurch" e sua profissão é informada como um Ministro da New Jerusalem Church.
Em 1871, Alice já tinha morrido, mas
Margaret ainda estava vivendo na mesma casa e Adam ainda vivia com ela. Seu local e data de nascimento estão
inalterados, mas a profissão é agora mostrada como "lingüist" (Um comentário posterior que Bob fez: "talvez ao informar linguista como uma
profissão, ao invés de uma habilidade, é possível que Adam estivesse ganhando
algum dinheiro como tradutor de correspondências para as firmas de Manchester
com movimentações na América do Sul").
A única informação sobre Adam Haworth igual
à prestada no censo de 1851 é a de “boarding” (hospedeiro) na Stock
Street, em Manchester, juntamente com
George e Betty Lee, com quem estava executando uma Boarding House (casa
de pensão). A profissão de Adam é informada como sendo um Comerciante no
Estrangeiro já aposentado.
Claramente Adam era um personagem
interessante.
A informação sobre a New Jerusalem Church, é que trata-se de
uma Igreja não-conformista seguindo os princípios de Emmanuel Swedenborg (sueco, atuou em vários setores e foi referência como gênio para sua época), demonstrando
ser uma Igreja de vanguarda (historicamente,
o espírito protestante, de onde vêm todos os evangélicos, é um espírito
não-conformista, de vanguarda. É um espírito investigativo, examinador, distante do
conservadorismo católico). A New
Jerusalem Church ainda existe e é conhecida simplesmente como "The New
Church" (sem relação com a Newchurch onde Adam nasceu) e existe um site
que documenta sua história. (www.newchurchhistory.org).
O site trata-se de uma cópia do livro “New
Church Worthies” escrito pelo Dr. Rev. Jonathan Brayley (1844). O Capítulo IX é dedicado ao MR. GEORGE
HAWORTH e à Sociedade (comunidade
da Igreja) de Accrington. Três parágrafos deste capítulo falam sobre
George e Adam Haworth.
§ 1º. ‘’Em 1801, o Sr. George Haworth - irmão do
Sr. Adam Haworth, mais recentemente e amplamente conhecido, que vivia longe de
Accrington, mas cujo pai tinha mantido uma escola naquela pequena cidade,
voltou e assumiu a escola após a morte de seu pai. O jovem, de profissão impressor e encadernador,
era de uma mente vigorosa, amante da investigação, que lendo as obras de escritores
como Volney, Voltaire e Paine, tinha pousado no deserto (critica feita por parte do escritor do
livro, Rev. Jonathan Brayley) do
deísmo”
(O deísmo é uma postura
filosófico-religiosa que admite a existência de um Deus criador, mas rejeita a
idéia de revelação divina. É uma
doutrina que considera a razão como a única via capaz de nos assegurar da
existência de Deus, rejeitando, para tal fim, o ensinamento ou a prática de
qualquer religião organizada. Não ficou claro para mim se George abandonou o Deismo
e se dedicou a New Jerusalem Church - o mais provável, ou se abandonou a Igreja e tornou-se
Deista. Mas, seguramente os dois – Igreja e Deismo, são incompativeis).
§ 2º. Foi nesta época que o Sr. Adam Haworth,
irmão do antigo líder deles (referindo-se à comunidade de sua Igreja em Great Harwood), o Sr.
George Haworth, retornou de Valparaiso, América do Sul (Chile), onde tinha realizado uma fortuna
respeitável como agente de uma grande empresa de estamparia em tecidos, e
apesar de ter estado por muitos anos longe da igreja, seu apego logo reviveu ao
voltar para a Inglaterra e especialmente, ao regressar à sua cidade natal, e
ele deu tanto de si mesmo e tão devotadamente se entregou para as coisas espirituais, que
ele começou a pregar espontaneamente e ele foi então convidado para ser o líder
da Igreja. Ele passou quatro anos úteis entre eles (entre a comunidade de GTH) e foi extremamente valioso
tanto no púlpito, quanto na vida privada. Sua saúde entretanto exigia uma mudança,
pensou ele, e então foi por um tempo residir em Paisley e em seguida em Jersey,
e por ter se unido tão fortemente com a comunidade que ele estava deixando, solicitou
ao presente escritor (Rev.
Jonathan Brayley) para
dar-lhe o Ministério daquela Comunidade, o que ele fez em 1835.
§ 3º. Mr. (George) Haworth, cuja saúde tinha se
tornado fraca, ficou seriamente doente e finalmente partiu desta vida em 1823,
com a idade de 48, mas a comunidade manteve-se unida.
O primeiro parágrafo estabelece uma
relação entre George e Adam Haworth e mostra que o pai deles tinha sido um
Mestre Escola e morrido em cerca de 1801. O terceiro parágrafo nos permite
calcular que George teria nascido em 1775.
O segundo parágrafo mostra que Adam, o
comerciante estrangeiro aposentado do censo 1851, era de fato o nosso Adam.
O que imediatamente chama a atenção, é a
diferença de idade de 22 anos entre Adam e George.
Uma pesquisa nos Registros de Batismo
mostrou que um Adam Haworth foi batizado na St Nicholas Church -
Newchurch-em-Rossendale, em 1 de janeiro de 1797, filho de James e Ann Haworth.
Uma série de outros batismos também foram registrados na mesma Igreja para
James e Ann Haworth, incluindo um para Mary Haworth em 02 de junho de 1782 -
uma data e local que combina com o que sabemos sobre Mary Howarth, esposa de
Henry Gibson.
Adam morreu em 1 de Junho de 1871 e
deixou um testamento (disponível,
parcialmente traduzido, em nosso Blog), no entanto o testamento tinha
sido escrito em 1839, antes de uma viagem de Adam a Ilha de Malta. Foi claramente escrito antecipando a
possibilidade dele se perder no mar e nunca foi revisado. (pela leitura do testamento, não temos dúvidas
que Adam estava apavorado com a possibilidade de morrer naquela viagem. Mas
este medo não combina com uma pessoa que provavelmente por varias vezes,
atravessou o Atlântico até chegar ao Pacífico para comerciar no Brasil e no
Chile. Outra coisa que não sabemos: o que o “obrigou” a viajar para Malta? Dois anos depois desta viagem a Ilha
de Malta, Adam novamente atravessou o Atlantico e esteve em Ohio, EEUU sem que
isto tivesse gerado nenhum temor exagerado).
Em 1871 seus testamenteiros nomeados já tinham morrido por isso recaiu para
Margaret Gibson, sua sobrinha, obter a propriedade e administração dos bens, o
que ela fez em maio de 1872. Ela ainda não tinha liquidado o inventário quando
morreu em 1874 e coube aos seus executores a obtenção uma segunda administração
em 1877.
Interesses
Empresariais de Adam:
Uma vez que já foi estabelecido que Adam
era um "homem de negócios", uma busca nos Registros de Empresas
mostrou-nos um número que parecia promissor.
London
Gazette:
Notícias nos
chegam que a Sociedade até então existente em Pernambucco, na América do Sul, com
a firma “Heyworths and Company”, foi hoje dissolvida, imediatamente quando o
abaixo-assinado Adam Haworth, se retirou da mesma. - datado
do décimo primeiro dia de dezembro de 1824.
John
Heyworth.
Ormerod Heyworth.
James Heyworth.
Lawce. Heyworth.
Adam Haworth.
É uma das notícias, mas temos outras
também mostrando Adam associado com “Heyworths & Company”.
Os irmãos Heyworth, anteriormente estabelecidos
como “Peter Heyworth & Sons”, tinham tido uma Empresa Beneficiadora de Lã
em Bacup (cidade no Rossendale
Valley, não distante de Newchurch-in-Rossendale), até 1814. (London Gazette),
quando então eles expandiram suas operações. A seguinte postagem na Internet dá uma visão
geral dos negócios da empresa:
A
Empresa de Liverpool, “Ormerod Heyworth & Co.” (fundada em 1809) de
propriedade dos irmãos Lawrence (1786 -) e Ormerod Heyworth, tinha em 1810 estabelecido
sucursais no Rio, Bahia, Pernambuco, Buenos Aires, Lima, Montevidéu,
Valparaiso, Porto e Hamburgo. Lawrence e James haviam começado através da
criação de uma Casa de Comissão (algo como corretora, escritório de representação, intermediadores) no Rio de
Janeiro em 1809. Ormerod e James ficavam em Liverpool e Lawrence estava domiciliado
no Rio de Janeiro (1809-1816). Lawrence Heyworth retornou à Grã-Bretanha em
1816. John, James e Ormerod Heyworth estavam ativos na Bahia durante a década
de 1820. A empresa “Ormerod Heyworth, Phipps & Co.” se tornaria uma
corretora de café importante no Rio por volta de 1840.
Observação: Imaginem o grau de dificuldade que até hoje
existe – mesmo com as facilidades de comunicação atuais, em manter uma Empresa
com tantas e tão distantes filiais. Parabéns aos Heyworths!
Uma extensa biografia sobre Lawrence
Heyworth, incluindo as suas primeiras viagens para Lisboa e Porto, podem ser
encontradas no “Thomas Newbigging’s History of the Forest of Rossendale”
publicado em 1893, cuja cópia está disponível no archives.org.
Isto confirma (e pode ser a fonte) a
informação postada na Internet e destacada acima, a respeito da empresa dos
irmãos Heyworth.
Viagens
de Adams
Depois que ele se aposentou dos negócios,
seus esforços parecem estar direcionados principalmente para a New Jerusalem
Church, pois há uma série de referências a ele nos “Anais of the New Church by
Carl Teófilo Odhner” (1904).
Em 1831: Grã-Bretanha.
Accrington - Rev. D. G. Goyder tendo sido removido para Hull, o Sr. Adam
Haworth se torna o líder desta comunidade em crescimento.
Em 1837: Mr.
Adam Haworth, de Accrington, visita M. Le Boys des Guays em Saint Arnaud. (França)
Em 1839, ele escreveu um testamento
antes de uma viagem para a Ilha de Malta.
Em 1842, ele estava em uma visita
prolongada a América, em Cincinnati, Ohio.
St Nicholas Church – (Newchurch-in-Rossendale)
Examinando os Registros da Paróquia encontramos
16 batismos para “filhos de James e Ann Haworth” entre 1764 e 1804 - um
calendário que inclui George e Adam com alguma margem de folga em cada
extremidade. O padrão que emergiu mostra que nem todos podem ser da mesma
família já que existem datas sobrepostas (na cultura Inglesa de então, a repetição dos nomes era quase que
obrigatória). Examinando os endereços das
residências, temos uma forte possibilidade com uma família que se iniciou com
Ann Haworth em 1780 e terminou com Adam em 1797 – as residências foram mostradas
ou como "Newchurch", ou "Bridleway" (o nome de uma estrada
perto do centro de Newchurch). Como a Kershaw’s School (uma escola primária
construída em 1711, pelo Sr. John Kershaw) era localizada no Bridleway, a
conexão com um professor era significante. O problema é que não havia George e que
esta família tinha começado em 1780, cinco anos após o seu nascimento.
George
Haworth
Como George morreu em 1823, não houve Registro
Censitario a partir do qual pudessemos descobrir o seu local de nascimento.
Poderíamos contudo, descobrir onde ele tinha sido enterrado através dos
Registros Paroquiais e localizamos um George Haworth, de Accrington, de 47 anos,
enterrado em St Bartholomews Church, Great Harwood, em 2 de agosto de 1823.
Então, como ele estava enterrado em
Great Harwood - obviamente a família estava ligada com a cidade e olhando
através dos Registros da Paróquia de St Bartholomews, nós encontramos um
batismo: 19 de maio de 1776 - George, filho de James Haworth, professor escolar,
Whalley - descobrimos então o irmão “desaparecido” de Adam e Mary.
St. Bartholomews Church, Great Harwood.
St. Bartholomews foi onde Mary Haworth se
casou com Henry Gibson, e assim então a conexão da família com a cidade foi se
tornando mais clara. Os registros foram examinados mais detalhadamente e outro
nascimento foi descoberto lá: 03 march
1778 John, son of James Haworth, Schoolmaster, Whalley.
Trabalhando para trás a partir de George,
o Registro de Casamento mais provável para seus pais foi o que é simplesmente
registrado em 03 de setembro de 1775, como: James Haworrth & Ann Dugdale
ambos de Harwood.
Como ao longo dos anos tem sido
observado que muitas das pessoas que estão sepultadas nas Igrejas daqui morreram
a uma distância razoável - fica claro o entendimento que esta (a St. Bartholomews Church) era a igreja
referência de sua "família" (Haworth) e eles deveriam voltar para aqui serem
sepultados. A presença de um enterro de alguém que morreu em outro lugar, normalmente
deve ser atribuída a uma ligação familiar com a cidade.
James
Haworth e Ann Dugdale
Estávamos agora capaz de reconstruir uma
família crível:
James e Ann se casaram em 1775.
George Haworth, nasceu em 1776, Whalley,
morreu em Accrington em 1823, tendo sido enterrado em Gt Harwood.
John Haworth, nascido em 1778 em Whalley,
morreu na área da Capela de Walmesley (perto de Bolton) em 1799, e foi enterrado
em Great Harwood.
Ann Haworth, nascida em 1780 em
Newchurch, casou com Thomas Whitaker em 1809, Accrington. Eles moravam ao norte de Manchester e Ann que morreu
em 1843 de "mortificação do pé" (gangrena? Pé diabético?), foi enterrada no St James, Accrington.
Margaret Whitaker, uma de suas filhas,
também foi enterrada na Christ Church em um túmulo de propriedade de Adam
Haworth.
Mary Haworth, nascida em 1782 em Newchurch,
casou com Henry Gibson em 1804 em Great Harwood, e morreu em Accrington em 1855
tendo sido enterrada na Christ Church, em Accrington.
James Haworth, nascido em 1784 em Newchurch.
Até a presente data nenhum casamento ou enterro foi identificado.
Elizabeth Haworth, nascida em 1789 em Newchurch,
morreu em 1796 em Newchurch, e foi enterrada em Great Harwood.
Alice Haworth, nascida em 1791 - Newchurch,
morreu em 1802 - Accrington, e foi enterrada em Gt Harwood.
Charles Haworth, nasceu e morreu em 1794
em Newchurch, tendo sido enterrado em Great Harwood.
Adam Haworth, nascido em 1797 em Newchurch,
morreu em 1871 em Accrington e foi enterrado na Christ Church.
James
Haworth
Dos Registros de Sepultamentos em St Bartholomews
e usando a informação existente no New
Church Worthies sobre a morte do pai de George, parece que James foi
enterrado também em Great Harwood, em 14 de novembro de 1800 - James Haworth
de Accrington, de 49 anos fornece uma data de nascimento em torno de 1751.
Então, ele era provavelmente um que foi batizado em 4 de março de 1752 -James, filho
de George Howwarth, Lowertown, York Carrier. George*, o York Carrier que morreu logo após o
nascimento de James, com seu enterro sendo registrado em Gt Harwood como 22 de
abril de 1759 - George Howworth de Rishton, York Carrier. É possível que este não seja o mesmo George
– existiam também outros Haworths no comércio de cargas na região, na mesma
época e no entanto o George que morreu em 1759 era um homem de Rishton ao invés
de Lowertown, a morada de outro George Howwarth ( York) Carrier, nas entradas dos
registros paroquiais.
É interessante especular sobre como
James, cujo pai morreu quando ele tinha apenas sete anos de idade, tornou-se um
Mestre Escola em Whalley (presumivelmente a Grammar School) e mais tarde na que
parece ser a Escola Kershaw, em Newchurch.
Ann
Dugdale
Há um túmulo em Great Harwood: Ann Haworth of Accrington 28/2/1823 – aged 72
que é provavel que seja da esposa de James. Sua idade no momento da morte nos informa uma
data de nascimento em torno de 1751, muito próxima à de seu marido James
Haworth. Em 08 de julho de 1750 um batismo foi registrado em Saint Bartholomews
- Ann, filha de John Dugdale, Lower Town,
sapateiro; no entanto esta morreu em 1751 e temos ainda uma outra Ann Dugdale
- filha de John, nascida em 1753. Foi uma
de uma prole de 11 crianças e ela teve uma irmã mais nova, Charlotte, que se
casou com James Sykes, em Accrington, na Baptist Church em 1791. Charlotte e
James tiveram um filho, Samuel Sykes, que é citado no Testamento de Adam
Haworth como sendo seu "primo".
Conclusão
Embora os primeiros indícios fossem de
que Mary e sua família eram da área de Rossendale, verificou-se que as suas
raízes estavam mais firmemente plantadas em Great Harwood. Adam Howarth provavelmente exerceu uma
influência sobre Henry Gibson, que mais tarde seguiu os passos de seu tio indo para
Pernambuco.
(C) Bob Calvert 2012
* York, apesar de que na Inglaterra tanto pode
ser um Conselho ou uma Cidade, neste caso é o nome de uma aldeia entre Great
Harwood e Whalley. George teria operado um cavalo com carroça de aluguel para
transportar mercadorias entre os dois lugares.
|
The New Jerusalem
Church |
|
St Bartholomews
Church |
|
Um transportador de Cargas de Lancaster (Carrier)
|